GRUMEC -Grupamento de Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil

Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil - Grumec

Conhecida por ser a tropa mais bem preparada do Brasil, ela está entre as mais letais do Mundo.

    O Brasil, ao contrário do que muitos pensam, mantem nas Forças Armadas um alto padrão de treinamento, principalmente nas forças especiais e aérea, sendo reconhecida internacionalmente, inclusive nossos pilotos derrubaram vários aviões de última geração de vários países diferentes em um evento internacional de simulação de combate aéreo. Hoje vamos focar nas forças de terra e mar. 

    Todo mundo já viu em vários filmes e em noticias internacionais sobre tropas especiais, sempre ficamos encantado com o alto padrão de treinamento da tropa, mas as vezes nem nos damos conta que no Brasil existem tropas tão bem e até melhor preparadas, são várias: COMANDOS do EB, COMANF nos FN's, PARA-SAR na FAB, MEC na MB, até um que ficou conhecido através de um belo filme, o BOPE da PMERJ. Vamos tratar da que é considerada a tropa que tem o curso mais completo e mais difícil do Brasil, inspirada no NAVY-SEALS Americano(aquela que matou Osama Bin Laden), o Grupamento de Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil.  

    O Grupamento de Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil - GRUMEC é uma unidade de forças especiais da MB. Sua função é a de se infiltrar sem ser percebida, sem áreas litoraneas e ribeirinhas, e executar tarefas como reconhecimento, sabotagem e destruição de alvos de valor estratégico. O GRUMEC é subordinado a Força de Submarinos, sua base fica localizada na sede da Esquadra Brasileira na ilha de Mocanguê, em Niterói.

História 

(texto retirado do site defesaaereanaval)

    No Brasil, a atividade se iniciou na década de 60, quando dois oficiais e dois praças lograram êxito no curso de UnderwaterDemolitionTeams – UDT (hoje denominado Basic UnderwaterDemolition – Sea, Air and Land – BUD/SEAL), nos EUA. Como fruto da experiência desses pioneiros, foi criada em 1970 a Divisão de Mergulhadores de Combate na Base Almirante Castro e Silva. Dois anos depois, mais dois oficiais e três praças foram enviados à França, onde se qualificaram como Nageurs de Combat (1972). Mesclando as técnicas do curso francês, que privilegiava as operações de mergulho, com as técnicas do curso norte-americano, que dava grande ênfase às operações terrestres, e adaptando-as às necessidades de nossa Marinha, foi ministrado em 1974 o primeiro Curso Especial de Mergulhador de Combate no Brasil, pela então Escola de Submarinos, hoje CIAMA (Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché). A fim de atender adequadamente às crescentes solicitações da Esquadra e dos Distritos Navais, a Divisão de Mergulhadores de Combate da Base Almirante Castro e Silva foi transformada, em 1983, no Grupo de Mergulhadores de Combate, parte integrante do Comando da Força de Submarinos. Em 1996, as Orientações Ministeriais determinaram a criação do Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais. A primeira turma desse curso foi formada em dezembro do mesmo ano. No dia 12 de dezembro de 1997, pela Portaria nº 371, o Ministro da Marinha criou o Grupamento de Mergulhadores de Combate. A nova organização militar, ativada no dia 10 de março de 1998, tem semi-autonomia administrativa e é diretamente subordinada ao Comando da Força de Submarinos. Após lograr êxito em um dos mais rigorosos cursos das Forças Armadas, os Mergulhadores de Combate apresentam-se ao GRUMEC, onde iniciam uma segunda fase de sua formação. Incorporando-se a uma das equipes operativas, o Mergulhador de Combate passa a integrar a agenda de treinamento específica dessa equipe e participa ativamente de minuciosas fases de planejamento e preparação para cada missão.

Treinamento/Formação

    O Curso de formação é prioritário para militares da Marinha da Brasil e que pertençam ao corpo da Armada, ou seja, oriundos da escola de Aprendiz de Marinheiro, da Escola Naval, e outras formas de entrada para o corpo da Armada, não pode ser frequentado por Fuzileiros Navais. 

O Curso tem por objetivo habilitá-los a operar equipamentos de mergulho, armamento, explosivos, utilizar técnicas e táticas para guerra não-convencional e conflito de baixa intensidade, capacitando-os a executar, em suma, os diversos tipos de operações especiais. Além de ser o curso operacional mais longo das Forças Armadas Brasileiras, é conhecido por ser um dos mais rigorosos, de cada 20 inscritos, em média 6 conseguem concluí-lo, havendo edições em que nenhum candidato se formou.

O Curso é dividido em duas categorias:

    * CAMECO - Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais, com duração de 41 semanas, é dividida em 4 fases, sendo uma a 0, com matéria especifica para oficiais. Nas demais fases, as matérias abrangem: treinamento físico militar; defesa pessoal; higiene de campanha; primeiros socorros; equipamento autônomo de circuito aberto e fechado; técnicas de combate; operações ribeirinhas; demolições; armamento; comunicações; técnicas de reconhecimento de praia; operações especiais submarinas; introdução ao microcomputador; sistema de comunicações da Marinha; e inteligência. 

    *C-ESP-MEC - Curso Especial de Mergulhadores de Combate, para praças, tem duração de 32 semanas, e é igual o curso para oficias, com exceção da fase 0, que não tem. 

    De vez em quanto os Mergulhadores de Combate realizam treinamento com forças especiais de outros países. 
   
     Para informação completa sobre o curso e os testes a serem realizados antes e durante, acesse CURSO ESPECIAL DE MERGULHADORES DE COMBATE (C-ESP-MEC)

(Mergulhadores de Combate e Navy Seals no Líbano)

Fotos

Acesse Também : Aprendiz de Marinheiro Concurso e Edital 

                             O curso de Aprendiz de Marinheiro - EAM

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